Crítica | TRIBRUTO | "Moços Marafados"
A voz. A dele, a deles e a dos outros.
Cá está, Moços Marafados, a nova mixtape de Tribruto.
A contar pela audição de “Grande E Grosso”, ao qual não ficamos indiferentes, dissemos que restava esperar uma mixtape que navegasse por uma punchline, para uns apaixonante, para outros quiçá, repugnante. Depois de ouvir a mixtape por inteiro, não troco uma única palavra. Dez faixas. Punchline apaixonante? Sim. Repugnante, quiçá? Concerteza! Se não conhecesse estes moços marafados, diria que o tema Pós-Venda surge como aquele que é feito para vender. A ideia de single, que se destaca por algo em particular. Neste caso, um desvio sonoro do caminho a que tão bem já me habituaram.
(Comé que é men? Vá, mandem lá agora essa dica)
Respiro calmamente e concluo a questão… Ufa! Estereótipos à parte, descanso. E descansada, a minha mente lembra-me que aqui, falamos de Tribruto! Aqui, não rimam há meses; Aqui, a questão é algazarra armada. Seja Pós Venda, ou num Freak Show, quer seja ao ler o Correio da Manhã ou numa ida ao Supermercado. Um Ar dêcor ou um Trio d’ Ataque que é assumidamente Grande E Grosso. Deslarga-me da mão! “Moços Marafados” É Tribruto “mófoca”.
Referimos ainda que a palavra aliada à máquina transpira um carácter com personalidade, de quem não anda cá há três dias mas que se reinventa. É ouvir do princípio ao fim. Chegamos ao Supermercado. Produto em destaque: Dubstep com Tribruto??? Ah, Moços Marafados!
Cá está: Algazarra nos nosso ouvidos… Palavras certas, presença marcante e a sede de querer sempre mais.
Eu quero! Eles passaram-se e estou para ver o que mais virá.
[Leila Leiras | (H) À Escuta | RUA FM]
em ILÍCITO
Sem comentários:
Enviar um comentário